(SÓ UM CHEIRINHO)
Ao Mesmo Amor
Ó Marília deusa dos meus mistérios,
Se aceitardes ser minha viril amante em poesia,
Contigo tranzarei em versos côncavos e convexos,
Engravidar tua mente de desejos do Camões,
Te farei gemer palavreado sem eco,
Mas se cantores comigo aquela canção,
Farei dia todas as noites medonhas,
E pelos ventos da matine,
Teu cabelo tocarei,
Ó Marília deusa do medo,
Porque por te minhas gentes lembranças encalham?
Já não enxergo meu eu,
Meus pés pairam na incerteza do teu caminhar,
E no orgasmo tímido da tua mocidade,
Teu corpo não reconhece o meu,
As minhas mãos frias cheias de nada,
Essas já não te alcançam,
Ó Marilia deusa dos meus encantos,
Tu pureza da minha falsidade,
De brando a brando me abrigas,
De lés a lés teu nome se chama,
Uma pura tirania de desejos melancólicos
Lacrimejo escore no leito de África,
O dum, dum, dum já não me assusta se viver sem t,
Ó Marília Deusa dos meus encantos,
Se eu pudesse tocar seus seios de desejo,
Se em teu colo me deitar nas grinaldas da tempestade,
Se a minha vida me pertencesses,
Juro Marília que tua seria,
Continua…………
(Poeta Pensador)